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sábado, 24 de setembro de 2011

25 - ALUÍZIO ALVES

Patrono da cadeira nº 25 -  nasceu na cidade de Angicos, no dia 11 de agosto de 1921.filho de  MANOEL ALVES FILHO e de MARIA FERNANDES ALVES.

Foi um menino precoce, iniciando sua carreira de jornalista ainda criança. Fundou o jornal "O Clarim", que era datilografado e possuía apenas um exemplar, passando de casa em casa. O jornal, segundo Aluízio, era "por mim mesmo desenhado em vermelho, e por mim todo ele escrito: desde o editorial às notas de aniversários, notícias de festas, entrevistas, etc., às vezes, jornalista e datilógrafo de dois dedos, levada o dia inteiro, até sem almoço, entrava pela noite, sob o protesto da minha mãe. Tudo era compensado pelas alegrias do domingo: o jornal ia passando de casa em casa, com os comentários dos vizinhos, leitores de toda a cidade".
Mais adiante, duas outras iniciativas, ambas no campo do jornalismo: o jornal "A Palavra" e a revista "Potiguarânia". Dirigiu também o jornal "O Estudante".
O Partido Popular, quando criou "A Razão" , designou Aluízio para trabalhar como repórter. O jornal pertencia a Dinarte Mariz e seu diretor era Eloy de Souza.
Após a vitória do Partido Popular, que consegue eleger três deputados, e a situação apenas um, Aluízio Alves, escreveu um artigo com o título "Três a Um", quando chamou o interventor Bertino Dutra de "apêndice podre da Marinha brasileira". Diante da ofensa, a Marinha mandou prender Aluízio. Foi criado, então, o impasse: o autor do artigo era menor, contava apenas 13 anos de idade... Como solução, o jornal foi fechado. Na administração de Mário Câmara, a publicação voltou a circular.
O jornalista mirim enfrentou outro problema semelhante. O major Abelardo de Castro deu uma entrevista criticando a situação que havia no Rio Grande do Norte. Essa entrevista foi publicada no "Diário de Pernambuco". Como o jornal da oposição se encontrava fechado, a entrevista foi impressa em forma de boletim. Na noite seguinte, Aluízio, com outras pessoas, pregavam com grude os boletins nas paredes das casas, edifícios públicos, etc. Quando Aluízio estava colando as folhas atrás da catedral velha, foi preso. Mas não podia ser preso por causa da idade. O chefe da polícia, capitão da Marinha, Paulo Mário, chamou o pai do menino, aconselhou, ameaçou, porém o jovem rebelde foi colocado em liberdade.
Aluízio, repórter de "A Razão", junto à Assembléia Legislativa, viveu momentos difíceis nessa fase: "lá às seis horas da manhã para "A Razão", escrevia várias matérias. Quinze para as oito e eu ia para o colégio e ficava até onze horas. Às onze horas voltava para a "A Razão" para escrever e fazer a revisão da matéria. Uma hora da tarde voltava para o colégio, até aí sem comer, sem almoçar, ficava no colégio até três e meia da tarde. Quando saía às três e meia da tarde. Quando saía às três e meia da tarde, eu ia para o jornal, assistia ao final do jornal".
Aluízio Alves começou a se interessar por política no ano de 1932, com onze anos de idade, quando, após a derrubada do prefeito de Angicos, João Cavalcanti, seu pai, Manoel Alves, foi eleito prefeito.
Nesse ano, ocorria uma terrível seca e os flagelados da região procuraram seu "Nezinho", que convocou os comerciantes para colaborar: recebendo e distribuindo gêneros alimentícios, estava ali presente o menino Aluízio Alves.
Outro acontecimento vai marcar a carreira precoce do político Aluízio Alves: durante a revolução Constitucional de 32, ele se encontrava em Ceará Mirim. Nessa cidade só havia uma rádio, na casa de Waldemar de Sá. O menino Alves ouvia os discursos dos líderes do movimento, repetindo para os presentes.
Aluízio, indo para o Ceará, estudou no Ginásio São Luiz. Ocorreu então o seguinte fato: um motorista de ambulância dirigia em alta velocidade para salvar um doente. A ambulância virou, o motorista morreu, porém, o doente sobreviveu. O acontecimento emocionou a cidade de Fortaleza. Aluízio foi escolhido para fazer a oração, durante uma homenagem prestada pelos estudantes aos familiares da vítima do acidente. Seu discurso emocionou a todos os presentes. A partir daquele momento passou a ser o orador oficial do ginásio.
Em 1940, em Angicos, a paróquia organizou a festa de Cristo Rei. Estiveram presentes o governador Rafael Fernandes e Aldo Fernandes. Na oportunidade, Aluízio pronunciou uma conferência sobre a Paróquia de Angicos. Como resultado, o menino conferencista foi convidado por Aldo Fernandes para trabalhar no jornal "A República", quando se tornou repórter e editor do referido órgão de imprensa, na época, dirigido por Edgar Barbosa.
Em 1942, uma grande seca. Natal foi invadida pelos flagelados. Aldo Fernandes chamou Aluízio, dizendo que queria fazer uma reunião com as principais autoridades da cidade. Aluízio, então, escreveu um artigo inti-tulado "Convocação à família natalense", sendo designado para organizar o trabalho de assistência aos flagelados. Dentro de três dias 8 mil pessoas estava abrigadas. Terminada a seca, Aluízio Alves organizou a volta dos retirantes, fazendo com que cada um levasse instrumento de trabalho, além de recursos para recomeçar a vida, inclusive, comida para um mês. Aconteceu que, no final, ficaram 60 menores de ambos os sexos. Aluízio Alves sugeriu, então, criar um Serviço de Assistência ao Menor. Aprovada a idéia, Aluízio Alves foi para Recife e, naquela cidade, entrou em contato com as autoridades que tratavam do problema.
Foi fundado o "Abrigo Melo Matos", com Orígenes Monte assumindo a direção.
Incansável, Aluízio Alves, com ajuda da Legião Brasileira de Assistência, criou o Instituto Padre João Maria e, com auxílio da prefeitura, organizou o Abrigo Juvino Barreto. Ambos foram inaugurados no dia 19 de abril de 1943.
Foi um menino precoce, iniciando sua carreira de jornalista ainda criança. Fundou o jornal "O Clarim", que era datilografado e possuía apenas um exemplar, passando de casa em casa. O jornal, segundo Aluízio, era "por mim mesmo desenhado em vermelho, e por mim todo ele escrito: desde o editorial às notas de aniversários, notícias de festas, entrevistas, etc., às vezes, jornalista e datilógrafo de dois dedos, levada o dia inteiro, até sem almoço, entrava pela noite, sob o protesto da minha mãe. Tudo era compensado pelas alegrias do domingo: o jornal ia passando de casa em casa, com os comentários dos vizinhos, leitores de toda a cidade".

Mais adiante, duas outras iniciativas, ambas no campo do jornalismo: o jornal "A Palavra" e a revista "Potiguarânia". Dirigiu também o jornal "O Estudante".
O Partido Popular, quando criou "A Razão" , designou Aluízio para trabalhar como repórter. O jornal pertencia a Dinarte Mariz e seu diretor era Eloy de Souza.
Após a vitória do Partido Popular, que consegue eleger três deputados, e a situação apenas um, Aluízio Alves, escreveu um artigo com o título "Três a Um", quando chamou o interventor Bertino Dutra de "apêndice podre da Marinha brasileira". Diante da ofensa, a Marinha mandou prender Aluízio. Foi criado, então, o impasse: o autor do artigo era menor, contava apenas 13 anos de idade... Como solução, o jornal foi fechado. Na administração de Mário Câmara, a publicação voltou a circular.
O jornalista mirim enfrentou outro problema semelhante. O major Abelardo de Castro deu uma entrevista criticando a situação que havia no Rio Grande do Norte. Essa entrevista foi publicada no "Diário de Pernambuco". Como o jornal da oposição se encontrava fechado, a entrevista foi impressa em forma de boletim. Na noite seguinte, Aluízio, com outras pessoas, pregavam com grude os boletins nas paredes das casas, edifícios públicos, etc. Quando Aluízio estava colando as folhas atrás da catedral velha, foi preso. Mas não podia ser preso por causa da idade. O chefe da polícia, capitão da Marinha, Paulo Mário, chamou o pai do menino, aconselhou, ameaçou, porém o jovem rebelde foi colocado em liberdade.
Aluízio, repórter de "A Razão", junto à Assembléia Legislativa, viveu momentos difíceis nessa fase: "lá às seis horas da manhã para "A Razão", escrevia várias matérias. Quinze para as oito e eu ia para o colégio e ficava até onze horas. Às onze horas voltava para a "A Razão" para escrever e fazer a revisão da matéria. Uma hora da tarde voltava para o colégio, até aí sem comer, sem almoçar, ficava no colégio até três e meia da tarde. Quando saía às três e meia da tarde. Quando saía às três e meia da tarde, eu ia para o jornal, assistia ao final do jornal".
Aluízio Alves começou a se interessar por política no ano de 1932, com onze anos de idade, quando, após a derrubada do prefeito de Angicos, João Cavalcanti, seu pai, Manoel Alves, foi eleito prefeito.
Nesse ano, ocorria uma terrível seca e os flagelados da região procuraram seu "Nezinho", que convocou os comerciantes para colaborar: recebendo e distribuindo gêneros alimentícios, estava ali presente o menino Aluízio Alves.
Outro acontecimento vai marcar a carreira precoce do político Aluízio Alves: durante a revolução Constitucional de 32, ele se encontrava em Ceará Mirim. Nessa cidade só havia uma rádio, na casa de Waldemar de Sá. O menino Alves ouvia os discursos dos líderes do movimento, repetindo para os presentes.
Aluízio, indo para o Ceará, estudou no Ginásio São Luiz. Ocorreu então o seguinte fato: um motorista de ambulância dirigia em alta velocidade para salvar um doente. A ambulância virou, o motorista morreu, porém, o doente sobreviveu. O acontecimento emocionou a cidade de Fortaleza. Aluízio foi escolhido para fazer a oração, durante uma homenagem prestada pelos estudantes aos familiares da vítima do acidente. Seu discurso emocionou a todos os presentes. A partir daquele momento passou a ser o orador oficial do ginásio.
Em 1940, em Angicos, a paróquia organizou a festa de Cristo Rei. Estiveram presentes o governador Rafael Fernandes e Aldo Fernandes. Na oportunidade, Aluízio pronunciou uma conferência sobre a Paróquia de Angicos. Como resultado, o menino conferencista foi convidado por Aldo Fernandes para trabalhar no jornal "A República", quando se tornou repórter e editor do referido órgão de imprensa, na época, dirigido por Edgar Barbosa.
Em 1942, uma grande seca. Natal foi invadida pelos flagelados. Aldo Fernandes chamou Aluízio, dizendo que queria fazer uma reunião com as principais autoridades da cidade. Aluízio, então, escreveu um artigo inti-tulado "Convocação à família natalense", sendo designado para organizar o trabalho de assistência aos flagelados. Dentro de três dias 8 mil pessoas estava abrigadas. Terminada a seca, Aluízio Alves organizou a volta dos retirantes, fazendo com que cada um levasse instrumento de trabalho, além de recursos para recomeçar a vida, inclusive, comida para um mês. Aconteceu que, no final, ficaram 60 menores de ambos os sexos. Aluízio Alves sugeriu, então, criar um Serviço de Assistência ao Menor. Aprovada a idéia, Aluízio Alves foi para Recife e, naquela cidade, entrou em contato com as autoridades que tratavam do problema.
Foi fundado o "Abrigo Melo Matos", com Orígenes Monte assumindo a direção.
Incansável, Aluízio Alves, com ajuda da Legião Brasileira de Assistência, criou o Instituto Padre João Maria e, com auxílio da prefeitura, organizou o Abrigo Juvino Barreto. Ambos foram inaugurados no dia 19 de abril de 1943.
Faleceu no dia 6 de maio de 2006 - FONTE O MOSSOROENSE (17/10/1872), EDITADO EM MOSSORÓ, O 4º MAIS ANTIGO DO PAÍS EM CIRCULAÇÃO

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